«Comandos despediram-se do seu Herói
Nacional»
in "Correio do
Minho", de 22Ago2012
autor: Luís Fernandes
A morte pode bater-nos à porta das mais variadas formas:
na doença ou num acidente trágico como foi o caso do
coronel Jaime Abreu Cardoso, de 75 anos.
A morte bateu-lhe à porta quando, sábado último, se
sentou no banco para pilotar a “Paulistinha”, tendo como
passageiro o piloto octogenário Fernando Afonso Ribeiro
da Silva. Ambos morreram sábado à tarde, à pouca
distância do Aeródromo de Palmeira quando a avioneta se
despenhou.
Para além de filho da terra, de Vieira do Minho, o padre local Albino Carneiro recordou, na missa fúnebre, que Jaime Rodolfo de Abreu Cardoso, pai de três filhos não foi, ao longo da sua carreira, um militar qualquer: é apenas um dos 20 em Portugal inteiro distinguidos com o Grau Oficial da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.
Para além de filho da terra, de Vieira do Minho, o padre local Albino Carneiro recordou, na missa fúnebre, que Jaime Rodolfo de Abreu Cardoso, pai de três filhos não foi, ao longo da sua carreira, um militar qualquer: é apenas um dos 20 em Portugal inteiro distinguidos com o Grau Oficial da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.
Justificou-se, por isso, a presença de tantos militares
— desde oficiais generais ao mais humilde dos soldados.
Os do activo e ex-militares Comando, ramo militar de Jaime Cardoso, fizeram questão de notar a sua presença. E fizeram-no com estilo: mesmo trajando à civil, cobriram as suas cabeças com as suas boinas grená e deles se ouviu bem alto o seu grito de unidade, em tom forte, emotivo e simultaneamente orgulhoso “Mama Sumae”, sob a voz de comando do seu general Pinto F erreira.
Os do activo e ex-militares Comando, ramo militar de Jaime Cardoso, fizeram questão de notar a sua presença. E fizeram-no com estilo: mesmo trajando à civil, cobriram as suas cabeças com as suas boinas grená e deles se ouviu bem alto o seu grito de unidade, em tom forte, emotivo e simultaneamente orgulhoso “Mama Sumae”, sob a voz de comando do seu general Pinto F erreira.
No cemitério, no último adeus a Jaime, o que fora dos
melhores entre os melhores.
O general Pinto Ferreira, tal como o padre Albino Cardoso recordara na sua intervenção na igreja do Mosteiro, frisou que Jaime Cardoso é um Herói Nacional. Porque — frisara o sacerdote — “quem é grande não precisa de colocar-se em bicos de pés”. As condecorações traçam o seu invulgar percurso de militar e de cidadão e falam por si.
Na igreja do Mosteiro pareceu ter-se assimilado bem o discurso de Albino, padre e ex-político. Ouviram-se palmas muito fortes dos fiéis de Vieira do Minho e de quem veio por esse país fora.
O general Pinto Ferreira, tal como o padre Albino Cardoso recordara na sua intervenção na igreja do Mosteiro, frisou que Jaime Cardoso é um Herói Nacional. Porque — frisara o sacerdote — “quem é grande não precisa de colocar-se em bicos de pés”. As condecorações traçam o seu invulgar percurso de militar e de cidadão e falam por si.
Na igreja do Mosteiro pareceu ter-se assimilado bem o discurso de Albino, padre e ex-político. Ouviram-se palmas muito fortes dos fiéis de Vieira do Minho e de quem veio por esse país fora.
Os cânticos do povo de Vieira a acompanhar a missa concelebrada por cinco sacerdotes, um dos quais segundo primo de Jaime — cónego Guilherme F. Malvar Fonseca — fizeram desta homenagem fúnebre um acto de festa porque, como disse na homilia o padre Nuno Alves, para Jaime Cardoso, terminaram as dores e sofrimentos humanos. “Entrou numa comunhão com o Pai”.
A lista de presenças nas cerimónias é extensa: presidente e ex-presidentes de câmara de Vieira, dirigentes de instituições sociais, comandantes militares e oficiais generais. Jaime é um Herói do Minho e há poucos que se podem orgulhar disso.
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